Conta que monitora jato de Elon Musk volta ao Twitter, mas agora com atrasoTesla passará por nova rodada de demissões em 2023

O Twitter está na mira de reguladores de todo o mundo; eles questionam o trabalho de moderação de conteúdo na plataforma e a proteção de dados dos usuários desde que Elon Musk assumiu a direção da empresa. O bilionário reduziu a equipe de 7 mil funcionários para menos de 2 mil em menos de três meses. A divisão de políticas públicas é responsável por lidar com solicitações de legisladores e grupos de direitos civis em questões relacionadas à liberdade de expressão, privacidade e segurança online — definindo regras para a proteção dos usuários. Segundo as fontes, Musk demitiu metade dos membros que restaram do segmento na última semana. O que só contribui com a preocupação por parte dos órgãos reguladores, visto que a redução do número de funcionários pode interferir nos procedimentos e políticas de segurança, além de ocasionar inconveniências como o atraso na resposta das solicitações. Em um recado para Musk, o comissário da União Europeia, Thierry Breton, disse que o Twitter enfrentará um enorme trabalho pela frente para cumprir os regulamentos europeus sobre moderação de conteúdo, remoção de desinformação e limitação de publicidade direcionada.

Cultura ‘hardcore’ de Musk

De acordo com a Reuters, McSweeney fez um acordo com o Twitter após ganhar uma liminar da Justiça para impedir a empresa de demiti-la por não ter respondido o e-mail de ultimato de Musk, exigindo que os funcionários concordassem com a sua cultura “hardcore” ou deixassem a empresa. A vice-presidente será substituída por Nick Pickles, diretor sênior de estratégia global de políticas públicas. Nenhum dos envolvidos comentou o caso. Fonte: Reuters