Alcoolismo faz bem ou mal ao coração? Cientistas tiram isso a limpoQuando a humanidade passou a consumir álcool e drogas?
O estudo também atribui a 243 variantes a quantidade de cigarros uma pessoa fuma por dia, 206 variantes à possibilidade de deixar de fumar e 39 variantes à idade em que alguém inicia o hábito. Além disso, a equipe identificou 849 variantes genéticas ligadas à quantidade de álcool que uma pessoa bebe por semana. De todas as variantes identificadas para tabagismo e consumo de álcool, algumas estão em genes envolvidos na sinalização cerebral. Os cientistas explicam que o consumo de álcool, por exemplo, está ligado a um gene chamado ECE2, envolvido no processamento da molécula neurotensina, que regula a sinalização de dopamina — neurotransmissor responsável pelo processamento de recompensa. Já o número de cigarros fumados por dia está ligado a variações em um gene chamado NRTN, que influencia a sobrevivência dos neurônios que secretam dopamina. A equipe ainda usou essa informação para prever hábitos de fumar e consumo de álcool em um grupo de 6.092 pessoas. O estudo conclui que, através dessas variações, é possível chegar a uma previsão satisfatória em torno do tabagismo e do alcoolismo. A ideia é que essas informações a respeito das variantes genéticas possam ser usadas em ambientes médicos, por exemplo, para avaliar se alguém pode ser geneticamente predisposto ao tabagismo ou ao uso de álcool. Fonte: Nature via NewScientist