7 apps de rastreamento dos Correios com recursos extrasComo pagar a taxa dos Correios de R$ 15 de encomenda internacional

“Nos EUA nós transportamos tudo para o US Post Office, então existem oportunidades de ganha-ganha trabalhando com os Correios, seja por meio de uma aliança ou outro tipo de relacionamento”, diz Juan Cento, presidente da FedEx Express para a América Latina e Caribe, em entrevista ao Valor. “Estamos monitorando de perto o que eles estão fazendo e as oportunidades que possam surgir.” Talvez este não seja o melhor momento para a FedEx falar sobre aquisições: ela comprou a holandesa TNT Express em 2016 por US$ 4,8 bilhões, e ainda luta para incorporá-la à sua estrutura. O lucro da FedEx caiu no ano fiscal de 2019 em parte devido aos US$ 314 milhões em custos de integração da TNT. O processo só deve ser finalizado no ano fiscal de 2021, custando cerca de US$ 1,7 bilhão no total; inicialmente, a empresa estimava que esse gasto não iria ultrapassar US$ 800 milhões. As ações da FedEx sofreram queda de 14% desde o início do ano: seus executivos foram pegos de surpresa após os resultados fracos da TNT, que depende bastante do mercado europeu; a economia da Europa Continental e do Reino Unido sofreu desaceleração, e a empresa precisa concorrer com alternativas mais baratas.

FedEx renova frota e expande armazém no Brasil

Isso não impede a FedEx de expandir suas operações no Brasil, onde ela comprou a Rapidão Cometa em 2012. Juan Cento diz ao Valor que a empresa vem conversando com grandes varejistas e startups brasileiras para oferecer serviços de logística. Além disso, ela planeja renovar 400 veículos de sua frota no país, composta por 2,8 mil caminhões, carretas e vans. A FedEx também está finalizando a expansão de seu armazém no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), que passará de 4,5 mil m² para 10 mil m² e receberá equipamentos como um raio-X para objetos de grande volume. Este é o principal centro de distribuição da empresa na América do Sul. Com a expansão, o armazém ficará mais perto da rampa de estacionamento do Boeing 767-300 usado pela FedEx: a promessa é reduzir, em até duas horas e meia, o tempo para transportar cargas que entram e saem do avião. Além disso, a empresa tem autorização da Receita Federal a liberar mercadorias para importação e exportação sem usar áreas de terceiros, agilizando o processo. Com informações: Valor.

FedEx avalia parceria com Correios e investe para crescer no Brasil   Tecnoblog - 31