Os aviões precisam “descansar” após cada voo?Jatinho de Elvis Presley irá a leilão com precinho camarada
A Empresa Brasileira de Aeronáutica apresentou, neste início de dezembro, a sequência do chamado “Projeto Energia”. Desta vez, quatro aviões, batizados de “jatos do futuro”, foram as novidades anunciadas. Todos com capacidade variando entre 19 e 30 ocupantes e propulsores movidos a energia limpa.
Os jatos do futuro fazem parte do planejamento da Embraer de zerar as emissões de poluentes na indústria da aviação até 2050. Segundo a empresa, os dois projetos de propulsores (híbrido-elétrico e hidrogênio-elétrico) oferecem um caminho tecnicamente realista e viável para alcançar a neutralidade dentro do prazo estabelecido. Luis Carlos Affonso, vice-presidente sênior de engenharia, tecnologia e estratégia corporativa da Embraer, reforçou que em menos de 25 anos as aeronaves já reduziram bastante o nível de emissões e reforçou a confiança no sucesso do Projeto Energia: “Embora os desafios sejam significativos, estou convencido de que o net-zero é uma meta que podemos alcançar”. As plataformas de aeronaves menores serão produzidas primeiro porque podemos aplicar essas novas tecnologias mais rapidamente do que nas aeronaves maiores", afirmou Arjan Meijer, presidente e CEO da Embraer Aviação.
Como serão os “jatos do futuro” da Embraer
Os quatro aviões apresentados pela Embraer serão movidos a energia limpa, sendo que dois terão propulsores híbridos-elétricos e dois hidrogênio-elétricos. Independentemente da motorização, os jatos do futuro precisarão ter estrutura para voar a 30 mil pés de altitude e suportar temperaturas de até - 60ºC. Os aviões E19-HE e E30-HE terão propulsão híbrida-elétrica paralela e prometem alcançar até 90% de redução de emissões de CO2 ao usar SAF. Já os chamados E19-H2FC e E30-H2FC, que serão produzidos com propulsão elétrica a hidrogênio, terão emissão zero de CO2 na atmosfera. Todos terão motores montados na traseira, mas os movidos a células de combustível contarão com asas mais longas. Desta forma, será possível proteger as hélices e as células de combustível. A ideia da Embraer é que as aeronaves híbrido-elétricas possam estar prontas até 2030. A previsão para que os aviões movidos a com propulsores a hidrogênio comecem a cruzar os céus, porém, é mais longa: 2035. Divulgação/Embraer